
Em minha opinião quando se fala sobre o futuro de nossos livros, digo que ele esta a mercê de nossas próprias tecnologias, que podem vir a mudar totalmente o conceito do que possa ser um livro. De acordo com tudo que se mostra no que li sobre esse assunto, o que podemos perder de nosso atual livro é a sua estrutura física, mas o essencial do livro que é o conteúdo que ele traz em si, com certeza será mantido.
As novas tecnologias como as da imagem som e cheiro, só vem a fortalecer ainda mais nosso gosto pela leitura, apenas mudando nossas necessidades de expressão e aprimorando os conhecimentos já existentes nos livros atuais.
A linguagem escrita e literária é indispensável nos nossos meios de informação, lazer, comunicação e aprendizado, coisas que cheiro e imagem não podem substituir, pois realmente necessitamos da comunicação impressa. Podemos ver essa mudança do livro por dois lados, e que se forem unidos tecnologia á conteúdo, com certeza a combinação será perfeitamente aceitável e atraente.
O que quero dizer é que nem uma imagem, animada ou não, com cheiro ou sem cheiro, podem substituir a palavra escrita, e que com certeza o fim do livro não existe, e sim novas transformações ele sofrerá, assim como sofreu no decorrer de milhares de anos, o que mudará é a sua estrutura material, ou seja, o livro "objeto", pois sua verdadeira essência continuará existindo, sejam os livros: grafados, editados ou armazenados em memórias digitais. O livro pode acabar, mas sua verdadeira "alma" ficará eterna no que ainda não sabemos. E a nossa única certeza é a de que nenhuma imagem ou cheiro poderão substituir simples palavras como "eu te amo" contextualizadas com emoção.
Adriana Comin