terça-feira, 15 de setembro de 2009

Encarnação do Livro

A vários anos nossos queridos livros tem dado o que falar, desde o primeiro e mais rústico exemplar até o que nós conhecemos hoje, e esta ainda mais comentado nessa nova versão, sendo que para chegar onde o livro chegou ele passou por vários povos, sofrendo muitas mudanças devido aos avanços de conhecimentos que foram aprimorados de geração á geração, encontrados em várias culturas e etnias. A evolução do livro só se deu por causa do esforço de pessoas interessadas em mante-lo sacramentado em nossas vidas.
Em minha opinião quando se fala sobre o futuro de nossos livros, digo que ele esta a mercê de nossas próprias tecnologias, que podem vir a mudar totalmente o conceito do que possa ser um livro. De acordo com tudo que se mostra no que li sobre esse assunto, o que podemos perder de nosso atual livro é a sua estrutura física, mas o essencial do livro que é o conteúdo que ele traz em si, com certeza será mantido.
As novas tecnologias como as da imagem som e cheiro, só vem a fortalecer ainda mais nosso gosto pela leitura, apenas mudando nossas necessidades de expressão e aprimorando os conhecimentos já existentes nos livros atuais.
A linguagem escrita e literária é indispensável nos nossos meios de informação, lazer, comunicação e aprendizado, coisas que cheiro e imagem não podem substituir, pois realmente necessitamos da comunicação impressa. Podemos ver essa mudança do livro por dois lados, e que se forem unidos tecnologia á conteúdo, com certeza a combinação será perfeitamente aceitável e atraente.
O que quero dizer é que nem uma imagem, animada ou não, com cheiro ou sem cheiro, podem substituir a palavra escrita, e que com certeza o fim do livro não existe, e sim novas transformações ele sofrerá, assim como sofreu no decorrer de milhares de anos, o que mudará é a sua estrutura material, ou seja, o livro "objeto", pois sua verdadeira essência continuará existindo, sejam os livros: grafados, editados ou armazenados em memórias digitais. O livro pode acabar, mas sua verdadeira "alma" ficará eterna no que ainda não sabemos. E a nossa única certeza é a de que nenhuma imagem ou cheiro poderão substituir simples palavras como "eu te amo" contextualizadas com emoção.

Adriana Comin

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Escrita: método utilizado a milhões de anos

O livro é o meio mais comum e ainda o mais utilizado para transmitir informações importantes. Mas, poucas pessoas sabem que para ser organizado, arrumado e até mesmo encapado do jeito que é hoje, o livro traçou mais de milhões de anos.
Tudo começou na pré-história, quando nossos ancestrais desenhavam nas cavernas com pedras e sangue de animais. Isso permitia a comunicação entre os grupos.
Anos mais tarde foi criado o pergaminho, que era praticamente um livro enrolado. Assim, a escrita permanecia mais tempo preservada.
Depois do pergaminho, começou a elaboração do livro que conhecemos hoje, com capa e aproximadamente de cem à duzentas páginas.
Do mesmo modo como o livro foi se aperfeiçoando e mudando, também a tecnologia foi se alterando, chegando ao ponto de nos dias atuais, você dar apenas um toque , e saber apenas o final do livro, ou seja, toda a história em poucas linhas, sem precisar ler o livro todo.
Mas, mesmo sem ou com tecnologia, a escrita não é alterada, ela sempre vai representar algo indispensável, que pode ser digitado ou manuscrito, mas sempre vai ter o mesmo significado. Por exemplo, para eu escrever esse texto precisei apenas ter um vocabulário simples, com palavras comuns, mas já se tivesse que escrever um documento específico, ou algo de maior formalidade, eu deveria conhecer palavras mais complexas e saber utilizá-las corretamente.
Em minha opinião, não importa o que aconteça nem as tecnologias que virão num futuro próximo, a escrita será sempre utilizada tanto para comunicação, como também para eternizar alguma coisa.

Aline Dalla Picola